Equipe LIBRAS

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

2ª AULA DE LIBRAS

2² Aula se aproximando 20/04/10.
Haverá a apresentação do Trabalho de Extensão e entrega das apostilas.
Aguardamos todos na Escola Marcos Martins!

Um comentário:

  1. Questões:

    1 - Em que ano tornou-se obrigatória a LIBRAS na grade curricular das universidades?

    No ano de 2002, a comunidade surda brasileira pôde comemorar uma grande vitória: a regulamentação da Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002 que reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Esse importante fato colabora para a garantia dos direitos das pessoas surdas como cidadãos brasileiros. Antes mesmo da aprovação dessa lei, o SENAI já proporcionava aos seus docentes cursos presenciais de LIBRAS em diversos Departamentos Regionais.


    2 - Por que se criou a LIBRAS?
    A LIBRAS foi criada e desenvolvida por surdos do Brasil para a comunicação entre eles e existe há tanto tempo quanto a existência das comunidades de surdos. A maior divulgação da língua de sinais no Brasil começou quando foi fundado o Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES) em 1857, chamada, então, de mímica. Sendo o INES a primeira escola para surdos por muitos anos; funcionando em regime de internato, recebia alunos de todas as regiões do Brasil, os quais, ao voltarem para suas cidades, nas férias, difundiam essa língua por todo país. Assim, a LIBRAS difere da língua de sinais de Portugal. Como havia professor que dominava a Língua de Sinais Francesa no INES, na sua fundação, a LIBRAS hoje traz um pouco das características desta língua de sinais francesa e difere da língua de sinais de Portugal, embora os dois países, Brasil e Portugal tenham historicamente dividido a mesma língua oral. A partir do Congresso em Milão, Itália, em 1880, a filosofia educacional começou a mudar na Europa e, conseqüentemente, em todo mundo. O método combinado que utilizava tanto sinais como o treinamento em língua oral foi substituído em muitas escolas pelo método oral puro, o oralismo. Muitas pessoas acreditavam que a única forma possível para que as crianças surdas se integrassem ao mundo dos ouvintes seria falar e ler os lábios. E assim muitas escolas passaram a insistir com os alunos surdos para que entendessem a língua oral e aprendessem a falar. Os professores surdos já existentes nas escolas, naquela época, foram afastados, e os alunos desestimulados a usarem a língua de sinais (mímica), tanto dentro quanto fora da sala de aula. Era comum a prática de amarrar as mãos das crianças para impedi-las de fazer sinais. Isso aconteceu também no Brasil. Mas apesar dessas tentativas de desestimular o uso da língua de sinais, a LIBRAS continuou sendo a língua preferida da comunidade surda. Os surdos, quando viram que o uso de sinais estava proibido, reconheceram e consideram a LIBRAS como sua língua natural, a qual reflete valores culturais e guarda suas tradições e heranças vivas.



    3- Quais as quatro modalidades de atendimento educacional para os surdos?

    A Constituição Federal estabelece o direito de as pessoas com necessidades especiais receberem educação preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade. A legislação, no entanto, é sábia em determinar preferência para essa modalidade de atendimento educacional, ressalvando os casos de excepcionalidade em que as necessidades do educando exigem outras formas de atendimento. As políticas recentes do setor têm indicado quatro situações possíveis para a organização do atendimento: participação nas classes comuns, de recursos, sala especial e escola especial.



    Alunas: Kátia Regina L. Pantoja e Maria Julieta F. da Silva

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